Na formação dos arteterapeutas ao redor do mundo, existem princípios de base que envolvem:
O cuidado com o espaço terapêutico;
A importância da presença e postura do arteterapeuta durante a sessão;
A observação da interação do cliente com os recursos expressivos;
A importância da escolha adequada do recurso expressivo e da técnica para a necessidade do cliente;
Diante disso é compreensível a resistência de muitos arteterapeutas tanto com o atendimento online quanto com o uso de ferramentas digitais no atendimento presencial. Como substituir essas vivências físicas para a esfera digital? É possível ter benefícios terapêuticos com o atendimento online?
O fato é que o uso das TICs e de ferramentas digitais abrem para o arteterapeuta, não um caminho de substituição e sim, de novos percursos com limites e possiblidades. Um campo que não exclui o manual, a habilidade e postura do arteterapeuta, bem como do uso dos recursos expressivos.
Para enxergar um campo que se amplia é importante conhecer ferramentas, plataformas e novas linguagens digitais. Experiências que não são piores que as tradicionais. Apenas são diferentes.
Figital é o termo utilizado para falar da fusão do físico com o digital. O figital é um jeito de pensar que se alinha com novas perspectivas para a arteterapia:
No atendimento online, por exemplo: TÉCNICA USANDO RECURSOS EXPRESSIVOS + SESSÃO ONLINE
No atendimento presencial, por exemplo: TÉCNICA USANDO RECURSOS EXPRESSIVOS + PRODUÇÃO DE COLAGEM, VIDEO, FOTO, ANIMAÇÃO DIGITAL
Com o figital podemos aproveitar o melhor dos dois mundos, respeitando inclusive, interesses e características de cada cliente.
por Bianca Ganuza
Texto retirado da apostila de Arteterapia Figital de Bianca Ganuza no curso de Pós Graduação de Arteterapia do NAPE.
Comments